Estreiteza

Não há motivos para adeus
Nem razões para desculpas
Não há necessidades de sorrisos,
Não agora.
Não há pedágios, prêmios ou recompensas
Não se troca
Olhar
Beijo
Ou expectativa.
Não.
Não há questões fechadas,
Muitos menos perguntas abertas.
Não há tempo.
Não há amarras, nós ou entraves
Nem feições e afeições.
Não há arrepio, prazer ou desejo.
Subentende-se, não há encontro
Ou desencontro,
Encanto ou desencanto.
Não há tempo para isso também.
Transfere-se, decerto, o inexplicável.
Do que houve, parece o mais plausível.

Fernando Martilis


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