Máquina do tempo

Os sonhos da infância raramente não se perdem na infância.
As brincadeiras viram decisões sérias...
Discussões sérias!
As palavras que compunham as diversões...
1,2,3 meia e já!
Se tornam fortes e graves desavenças.
O que outrora se resolvia no fim do dia...
Agora ganha o tempo que a vida achar que deve ter,
Que deve durar!
Quando menos esperamos...
Tchaaaaramm...
Somos adultos,
E tudo está diferente...
Os sentimentos mudam, as companhias também...
Quem ontem era tudo,
Hoje é o bastante e
Amanhã não é nada!
E pra onde levar as recordações?
Pros álbuns de fotos,
Pras memórias que serão passadas pra frente,
Um dia quem sabe...
E, se forem passadas,
Se forem passados...
Se passarem por aqui!
Fernando Martilis

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