Romoaldo e Juliana.

Juliana... Ela é linda. Olhos verdes, pele branca, suave. Cabelos claros, longos, na cintura.
Filha de um médico e de uma advogada, de família rica.
Canceriana, torcedora do Fortaleza, adora seus ramsters e MPB.
Anda de patins nos domingos, tem seu próprio carro.
Inteligente, estudante de psicologia, idealista acredita nas pessoas, acredita que pode contribuir para um mundo melhor.
Romoaldo... filho de mãe solteira, doméstica. Feio, cabelo ruim, pele castigada pelo sol, magro, sorriso apático.
Geminiano, fanático pelo Ceará, sempre sai pra passear com seu cachorro "Betovem".
Como um bom geminiano escuta de tudo, pega seis ônibus por dia, oito se decidir assistir um bom filme no cinema.
Estudante de cursinho, deseja ser um professor, necessita enxergar um mundo melhor.
Até que um dia, um esbarrão transforma-se em ponte, encurta a distâcia de duas vidas,
de duas realidades totalmente distintas.
Ele apenas, foi gentil, ajudou-a a apanhar seus livros que falavam do comportamento dos homens.
E de fato, ela aprendera bem a observar comportamentos. O simples gesto dele em ajudá-la, a encantou.
O amor é assim... transforma o simples no especial!
Ali, Romoaldo e Juliana davam ínicio a uma história que contradiz a ordem, a lógica
E exulta o sentimento na sua forma mais verdadeira, que é quando, por um segundo que seja, o que te encanta
é mais que uma aparência, um status, ou algum interesse, e sim, a pura essência.
Os belos olhos verdes dela conseguiram enxergar beleza onde quase ninguém conseguia.
O obrigado dela e o convite para tomar um suco, simplesmente por ele ter sido gentil, estampou no seu rosto um sorriso,
que, nem de longe lembrava aquele sorriso apático.
E não bastou muito tempo de conversa para que ela pudesse perceber por onde começaria
as mudanças que tanto queria.
Nas histórias de amor atuais, quem precisa morrer é visão de que o amor não exite,
A visão que só permite enxergar o que é dito ser bonito de se vê.
As visões que não ultrapassam, que não enxergam futuro, presente, nem nada.
Ah... o que aconteceu com eles?
O sociólogo e professor universitário Romoaldo e a Doutora Juliana, contam todas as noites
belas histórias de amor para seus dois filhos dormirem acreditando numa "tal de essência",
que hoje eles não entendem bem, mas que um dia entenderão.
Histórias que contam com a Princesa Juliete conheceu o bravo cavaleiro Romão,
Onde eles se apaixonaram, venceram os vilões, e foram felizes para sempre.
Fernando Martilis

2 perceberam algo:

  1. Diana Costa disse...:

    Eduardo e Mônica da modernidade?
    mto bom!

  1. Lembra né?! kkkkk
    São histórias de amores modernos ;)
    E... singulares!
    Obrigado, que bom que gostou!

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