Ricardo e as tentativas.

Eu sempre fui um desastrado, daqueles cômicos... Só nunca pensei que algum dia o meu jeito
desastrado de ser fosse me trazer algo de bom!
Pois é, trouxe!
Aqui entra a primeira mulher que ganhará um nome em minhas narrações... 
Claúdia... Eis um nome e uma pessoa marcante!
Mas, vamos por parte.
Primeiro é importante dizer que meu segundo namoro com a vizinha arrependida durou exatos 
TRÊS meses! (Falei da persiguição do número 3 não falei?!)
No final das contas, namoro, mais uma vez não superou minhas expectativas e em relação a ela, 
acho que, o que se passou foi aquele velho sentimento de perda: perdeu, correu atrás, mas depois
percebeu que realmente não tínhamos nada haver um com o outro. Antes que ela acabasse, eu acabei
para não ficar por baixo. 
O que ficou de marcante desse último namoro, de fato, foram realmente essas expectativas frustradas,
e principalmente expectativas no campo do sexo.
É meus caros, eu já era um rapazinho de 17 anos com os hormônios a mil, subindo pelas paredes.
Aquela fase em que não é aconselhavel pegar na mão de um rapaz sem certificar-se que ele as lavou
muito bem lavadas antes.
Não tivemos oportunidades, parece mentira, mas não!
Vontade nos tinhamos, como também receio (os dois eram virgens), sem contar que a mãe dela também tinha muita 
vontade de que isso não acontecesse nunca, pra completar.
Nos raros momentos que poderíamos ter ido mais a frente o medo de alguém chegar, ou de viver 
aquilo falou mais alto.
Superado, mais dos muitos relacionamentos que terei na minha vida, me sentindo pressionado com 
vestibular, e com virgindade, conheci Claúdia!
Na verdade, eu derramei refrigerante em Cláudia, que estava pronta para sair, toda arrumada!
E ao invés de me xingar ela sorriu e disse:
- Como você é desastrado.
- Desculpa! (Tentado secar o refrigerante que tinha sido derramado próximo aos seus seios).
- Desastrado e bonitinho!
Eu com todas as minhas infantilidades de 17 anos e ela com toda a sua exuberância de 22 conseguiu
me achar "bonitinho".
Uma mulher... Decidida, engraçada, linda, inteligente... E com uma quedinha por garotos mais novos, 
desastrados e virgens.
Cláudia me ensinou uma importante lição sobre sexo, antes mesmo de fazê-lo:
Quase todo mundo tem uma certa tara por virgindades! 
Ela sendo irmã de um amigo com quem eu estudava e principalmente com quem eu tinha que fazer 
muitos trabalhos da escola ajudou muito o nosso conhecer-se melhor.
Em pouco tempo, eu me tornei meio que um brinquedinho sexual dela. Pela internet conversávamos 
altas sacanagens.
Eu e Claúdia entramos na brincadeira de professora e aluno, e ela era uma ótima professora!
Aos poucos, fui virando um bom aluno e cada vez mais ansioso por aulas práticas.
E elas chegaram!
Essa, com certeza, foi a fase da minha vida em que mais pensei em sexo.
Na minha cabeça só vinha aquele refrão do Lulu:
"Mas eu só faço com você
Só quero com você
Só gosto com você ê ê
Adivinha o quê?..."
Bem... O que se segue é que... Não fiz!
Acontece que, toda aula que se preze tem sua prova, e no dia da minha, eu tive aquele branco sabe?!
Pois é, minha primeira vez acabou não sendo a primeira.
E aqueles diálogos que geralmente se seguem nas minhas narrações quando estão no seu ápice,
hoje só serão silêncio, porquê simplesmente não existem palavras para esse momento.
- Mas?
- ?!?! Desculpa!
- !?! Fazer o quê né?!
- !?!
Assim se deu a tentativa da minha primeira vez.
Fernando Martilis

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